SONETO DE UM VAZIO CONSTANTE

Wednesday, February 22, 2006

Pálida cor se faz presente
como um pássaro que voa em prantos
trazendo de longe uma série de cantos
sobre uma dor que já não se sente.

Vejo o amor passar distante
fazendo eco ao me ouvir chamando
um peito oco, o som reverberando
em um vazio que já é constante.

Quero ver-te entrando sorrateira
sorrindo pura e verdadeira
o choro preso morrendo angelical

Vem dar-me a tua alma inteira
E dizer-me, a voz ligeira:
- Te amo como se fosse o final...

1 comments:

Anonymous said...

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