SONETO DA SAUDADE

Friday, June 16, 2006

Um silêncio pulsando
Quase gritando
Chamando um nome
Que no choro some.

Minha velocidade
É de peso e saudade
Da vontade que movia
A minha pele, agora fria.

Sentado, em meio ao vazio
Tento lembrar , à voz rouca
O gosto que tinha o seu nome na minha boca.

Observo, sem reconhecer
Na moça que se faz de serena
O amor que deixou minha vida pequena.

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