EU ESPERO

Tuesday, June 27, 2006

Ando à esmo, me encontro perdido
Choro mesmo, menino esquecido
Despreocupado, me agarrei a qualquer mão passante
Que me soltou assim que notou o mal-entendido
Agora, perambulo ofegante
Numa busca nauseante
Por um braço que me seja estendido
Que surja no meio da massa
Da vida apressada que passa
Me deixando sem direção ou sentido
Se a espera, já tão irritante
Perdure, não importa o que eu faça
Não pense que me dou por vencido
Não me faço rogar:
Sento-me e grito, até alguém me achar.

1 comments:

Anonymous said...

Grande Belo!
e isso ai...
as vezes, a espera existe pra sabermos quando realmente chegou o momento certo...

bjos

 
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