Thursday, May 11, 2006
PoiZé é um matuto acanhado
Bem apanhado, porém mal cuidado
É moço de vocabulário breve.
Pra qualquer pergunta que lhe façam
Responde, o olhar baixo e a voz leve:
“Pois é...”.
Quem insiste em arrancar de PoiZé
Algo mais que um suspiro e um “pois é”
Vai cansar se esperar em pé.
“Pô Zé, fala mais seu mané!”.
Já pensaram que fosse moco
Ou talvez um piá louco
Fizeram pouco desse seu jeito
E pra Cristo o rapaz foi eleito.
Mas o matuto sabe muito da vida
Quem o ama precisa entender
Que protegido por sua fala contida
PoiZé põe pouco a perder.
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