O TEU SONETO

Monday, March 12, 2007

Não me estranhes tão ausente e pensativo
Distante, como luz mais fugidia
Saibas que assim te enxergo minha
Tão interna, tão sozinha a me procurar.

Não me acordes de minha vida imaginada
Deixe a consciência em falta me cuidar
Que nesse torpor constante eu seja eterno
E o meu coração, o inferno que eu fiz de teu lar.

Espero, em meus sonhos paciente
O dia em que o amor latente
De tão vivo se coloque a dançar.

Quando, enfim, te direi admirado
Por te amar, mesmo acordado:
- Não preciso mais dormir pra te sonhar.

1 comments:

Rebeca Rezende said...

q coisa mais linda...

vc sempre encantando com suas palavras!

beijos!

 
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