Sunday, October 22, 2006
Uma ilha de secreta poesia!
Que nos guarde entre frases sempre soltas
Uma a uma lapidadas ao sabor da maresia.
(Como as ondas, que só se amam revoltas).
A palavra que te faça sempre minha!
Que nos baste, posto que é verdadeira
Que se afaste, sem olhar pra onde caminha
(Nos deixando ao silêncio de alma inteira).
E enfim, sozinhos, nos faremos lentos
Para que dure enquanto possa o amor vivido
Tão eterno, que se torna esquecido.
Aqui ficamos, sob os caprichos dos ventos
Nesta terra de amor fácil e sem motivo
Num soneto que, em ti, me deixa vivo.
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