AGORA

Thursday, August 03, 2006

Vem depressa que eu não sou mais o mesmo
E o que sou não vai ser muito mais não
Vem enquanto o que eu sou te ama a esmo
Com o que eu já chamei de coração
Não espere que se mude o meu sentido
Que o que eu choro me faça gargalhar
Que o silêncio se torne amor contido
Que o contido se faça esparramar.

Corre que eu não sou coisa que se guarde
Evaporo num leve farfalhar
Que seu corpo me pese sem alarde
Pra que o meu não se ponha a planar
Não pense que no céu feliz me faço
Eu preciso de alguém aqui no chão
Mas a ter que viver pisando em falso
Eu prefiro voar na solidão.

2 comments:

Anonymous said...

Olá
td bem?
eh de sua autoria?!
muito bela!

Bjus
HELÔ!!

Célia Mello said...

Oi Fê!! Ainda não tive tempo de ler muito de seus textos por aqui(já que descobri neste exato momento que você tem um blog), mas o que li, já me fez tornar sua fã!! hehehe!
Vê se aparece mais!
bjos
Gabi

 
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