Monday, August 14, 2006
Com os braços já cansados
Ante os mares enfrentados
Sempre encontro pela frente
O meu bando de ilha-gente.
Esse arquipélago querido
Que nunca me deixa esquecido
Nem mesmo se sobe a maré
Nem se eu me afogo sem ter fé.
Me salvam sem conhecimento
Me trazem o não-movimento
Em meio à fúria do mar.
Em seguida, eu parto refeito
Levando boiando no peito
A certeza de um amor insular.
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