NAQUELE PEITO, TUDO O QUE SE PLANTA, DÁ

Thursday, October 02, 2008


Brotou de repente no meio da vista
A Flor imprevista a me desalinhar
Nasceu tão silente quanto uma incerteza
Causou-me estranheza de fazer gritar
Mas abri a boca e saiu-me mil juras
Galantes canduras sem nenhum pudor
Das coisas que disse, só de uma me lembro
“Te esposo em dezembro” e sorriu-me a Flor
Fartei-me das valsas de corpos em claro
Dançando, não raro, ao som do relento
Larguei toda a vida que me circundava
Na hora bastava o meu sentimento
Mas pouco durou a minha valsinha
A Flor não me tinha o mesmo amor
Bem pouco durou a minha quimera
Findou Primavera, morreu-me a Flor.

1 comments:

Rebeca Rezende said...

gosto tanto dessas palavras...

 
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