Monday, March 13, 2006
Se te olho para sempre é por estar a imaginar
Que bons ventos e quentes hálitos te trouxeram para mim
Se te beijo em desespero é por sentir-me esvaziar
Por saber que o tempo é pouco e que o beijo tem um fim.
Se te mordo a pele em febre, é que o toque não me basta
Não sufoca a saudade que me guarda impaciente
Se te passo a mão ao corpo e a pressa não me afasta
É por seu doce murmúrio que me faz inconseqüente.
Quanta vida tua se torna minha no espaço de um mês?
Que fazer se o leito é sonho e o teu colo lucidez?
1 comments:
E que a poesia nasça sempre em seu coração e que os, até então, versos impacientes tornem-se suavente a realidade sorrindo com palavras doces e nos tocando como seda.
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