Wednesday, November 28, 2007
É que hoje eu trago a leveza dos desnecessários.
Minha presença pode tanto ir quanto vir;
Ao gosto dos desinteresses,
Ao ritmo dos refractários.
É que hoje eu trago a leveza dos desnecessários.
Minha presença pode tanto ir quanto vir;
Ao gosto dos desinteresses,
Ao ritmo dos refractários.
Posted by Fernando Belo at 11:36 PM 0 comments
Posted by Fernando Belo at 10:19 PM 2 comments
Minha relação com a Re durou pouco. Tão pouco que nunca soube o que vinha depois daquelas duas letras. Era Re, só. Uma loira Re.
- Re, vamos sair daqui vai?
- Não.
- Por que não?
- Acabei de te conhecer.
- Que importa? A gente se deu tão bem!
- Agora não dá. As pessoas estão olhando.
- Que importa? Ninguém nos conhece...
- Você sempre assim, qualquer coisa... – disse enquanto me lambia o rosto com a mão, me deixando com cara de idiota, sua risada escondida pela música alta.
Virou as costas e sumiu na multidão, me deixando de presente uma eternidade que nunca tivemos. E que mesmo assim me foi suficiente. Afinal, sou sempre assim, qualquer coisa...
Posted by Fernando Belo at 9:50 PM 1 comments
Tua pele é o meu fato
Meu ser imediato
Todo o meu querer
E o teu amor barato
Vence o meu recato
Faz-me esquecer
Que a tua voz macia
Não me alivia
Do triste sofrer
Mas minha vida vazia
Por ser fraca e fria
Não quer nem saber
Toma este corpo aberto
Respira mais perto
Sente o amor meu
Deixa para trás o certo
Vamos pelo incerto
De um amor camafeu
Deixa pesar-te meu seio
E amar-te o anseio
Do meu caminhar
Sem ti eu já não mais creio
Que o ar que eu permeio
Vá me sustentar
Sem ti eu já não mais creio
que o ar que eu permeio
Vá me sustentar
Posted by Fernando Belo at 5:08 PM 0 comments
Vem e toca a minha verve
Como se atreve
A me violar?
Eu não sou qualquer menina
É a minha sina
Nunca mais amar
Se ao menos eu pudesse
Não ser só uma prece
De teus desejos febris
Eu faria o que eu quisesse
Te daria em quermesse
Meus anseios gris
Posted by Fernando Belo at 12:04 AM 1 comments